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Aprenda que uma acolhida de qualidade faz da catequese um encontro perfeito

por Redação

Uma acolhida de qualidade promove encontros mais evangelizadores

Estar a serviço do Reino de Deus convida, nós, catequistas, sacerdotes e demais agentes de pastorais, a seguirmos o exemplo deixado por Jesus, quando Ele acolhia a todos sem discriminar ninguém (Mt 25,40). A evangelização inclusiva, no que diz respeito à Catequese, traz à tona o início da Igreja, que é inclusiva em seus dons e única no objetivo: levar o amor aos corações. A origem da Igreja é inclusiva.

 

 

Na Primeira Carta de Paulo aos Coríntios nos exorta que: “há diversidade de dons, mas um só Espírito. Os ministérios são diversos, mas um só é o Senhor. Há também diversas operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. A cada um é dada a manifestação do Espírito para proveito comum” (1Cor 12, 4-7). “Há, pois, diversidade de graças, mas um mesmo é o Espírito; e os ministérios são diversos, mas um mesmo é o Senhor” (1Cor 12, 4-5).

Evangelize com inclusão

No trabalho evangelizador inclusivo, a essência do trabalho seja exercido por catequistas, padres, agentes de pastorais, está em unir os talentos e viver a missão confiada a Deus, para cada um de nós. Lembrando sempre que o (a) evangelizador inclusivo é aquele/aquela que evangeliza a todos, e promove uma acolhida de qualidade para todos, pois em cada irmão e irmã deficiente, está estampado o rosto de Jesus excluído da nossa sociedade.

O processo evangelizador na catequese inclusiva deve ser entendido como um processo social, onde tanto deficientes ou aqueles com qualquer distúrbio de aprendizagem tenham o mesmo direito à evangelização o mais próximo possível do comum.

O alvo a ser alcançado para uma acolhida de qualidade é a integração do deficiente na comunidade, cujo objetivo principal é fazer com que a comunidade atue por meio de todos os seus níveis para possibilitar a integração das pessoas com algum tipo de deficiência que dela fazem parte de maneira sistemática e planejada tornando assim, uma Igreja a exemplo de Jesus, aberta e acolhedora aos diferentes, além de despertar, sensibilizar toda a comunidade para acolher esta parcela da população excluída muitas vezes pelo preconceito e pela falta de informação.

A prática evangelizadora inclusiva consiste em:

  1. Relembrar o exemplo de Jesus, quando Ele acolhia a todos sem discriminar ninguém, (Mt 25, 40);
  2. Declaração de Salamanca: inclusão e participação são essenciais à dignidade humana e ao gozo e exercício dos direitos humanos.

Os catequizandos com deficiência vão buscar na Igreja o alimento que não encontram na escola. Sendo assim, a Igreja é a continuação da vida social, comparado a uma árvore, onde:

Folhas/frutos (Igreja)

Neste caso, a catequese que levará a ele o amor de Deus e ensinará a amar os irmãos;

Caule (escola)

Onde dá embasamento para incluí-lo na sociedade e inseri-lo no mercado de trabalho;

Raiz (família)

Que sustenta o catequizando, dando a ele subsídios para suprir suas necessidades.

Para manter sempre viva e com as folhas verdes esta árvore, cabe a nós catequistas regar com alegria e amor cada catequizando deficiente, para que ao sentirem-se acolhidos na Igreja, se tornem cristãos com uma vida saudável e feliz.

Comparado com um pedreiro, (o) a catequista é o construtor/construtora do conhecimento cristão dos catequizandos, ou seja: o planejamento dos seus encontros de catequese deverá respeitar e se adequar às individualidades dos catequizandos, modificando apenas algumas atividades e estratégias. E o padre é apenas o mediador entre o catequizando com deficiência e (o) a catequista, pois cabe ao catequista dar subsídios para que o catequizando se sinta acolhido na comunidade.

O que cabe ao catequista?

Cabe a nós catequistas, desempenhar com muito amor e acolhida esta missão, confiada a Deus antes mesmo de termos nascido. Deus chama cada ser humano, ainda no ventre da mãe, para uma missão profética: “Antes de te formates, dentro do seio te consagrei” (Jr, 5). Cada cristão, tem uma missão específica a desempenhar neste mundo. E o mundo será justo, fraterno e solidário se contribuirmos com os projetos de Deus para cada um de nós a exemplo de Maria, dizendo sim a Ele, para que seus planos se realizem em nossas vidas e na vida daquele/daquelas a quem nos foi confiado a missão de evangelizar!

Jesus vem ao nosso encontro naquele que precisa de nós, Ele está presente naquele que está caído na beira das estradas da vida. As diferenças são as maiores riquezas que podemos possuir, cada ser humano tem sua identidade própria. É nesta diversidade que se encontra o tesouro da humanidade.

A essência do trabalho evangelizador inclusivo é proporcionar uma acolhida de qualidade e unir os talentos vivendo a missão confiada a Deus, para você que está lendo esta página e na igreja da qual atua como membro de pastoral, apareceu uma pessoa com algum tipo de deficiência, e antes você não sabia como agir!

O (a) catequista inclusivo é aquele (aquela) que evangeliza a turma toda!

 

Peregrinação Paulo Gil Home

 

Thaís Rufatto dos Santos é Pedagoga, Psicopedagoga, Consultora em Educação Inclusiva. Coordenou a Pastoral da Pessoa com Deficiência, na Diocese de Santo Amaro – SP. Autora dos livros “Manual prático para catequistas: como evangelizar as pessoas com deficiência é possível levá-las ao Pai!”, publicado pela Editora Pão e Vinho e Catequese Inclusiva Da acolhida na fé à vivência na Comunidade. Editora Paulinas. Ministra Curso “Catequese Inclusiva”: Catequese Inclusiva – O que é; Metodologia para o preparo dos encontros de catequese inclusiva; Como evangelizar em cada deficiência.
Contato: [email protected]
Fonte: Revista Paróquias

 

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8 comentários

Roselir Borges de Souza 18 de outubro de 2019 - 14:34

Poderiam indicar assuntos e atividades dinâmicas para o nível Intermediário que compreende a idade dos 11 aos 13 anos antes da Perseverança e Crisma. Foi um tempo criado para não deixar as crianças/adolescentes ociosas até adentrarem e vivenciarem a intensidade do amor nos níveis citados.

Resposta
Jornalismo 21 de outubro de 2019 - 15:17

Olá, estaremos buscando subsídios que possam ajudar.. Peço para que acesse no facebook nosso grupo de catequistas, onde pessoas do nosso brasil inteiro trocam experiencias e materiais.
Acesse: https://www.facebook.com/groups/catequistasbrasil/

Resposta
Sheyla Lopes 18 de outubro de 2019 - 17:48

Maravilhoso texto!!

Resposta
Jornalismo 21 de outubro de 2019 - 15:16

Ficamos feliz! Estamos preparando tudo com muito amor, e queremos te encontrar na próxima edição do Catequistas Brasil.

Resposta
Lucía Torres Cardoso 29 de outubro de 2019 - 15:06

Adorei o conteúdo ótimo, gostaria de ter mais informações para minha catequese, eu sou coordenadora da catequese, sou apaixonada pela minhas crianças eu doro a dar catequese, é muito importante pra mim, obrigada pelo este conteúdo!!!!!!!!!

Resposta
Fábio Castro 11 de novembro de 2019 - 18:44

Obrigado por contribuir. Você já conhece o evento Catequistas Brasil? Veja no site http://www.evento.catequistasbrasil.com.br

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10 dicas para desenvolver nas crianças o interesse pela oração 9 de dezembro de 2019 - 17:35

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Como fazer uma boa acolhida na catequese? 3 de fevereiro de 2020 - 16:04

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