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Pistas para cultivar e atrair os jovens em sua paróquia

por Redação

Os catequistas da Crisma trabalhando para atrair os jovens da comunidade

Em um discurso aos jovens no Estádio do Pacaembu-SP, em maio de 2007, o Papa Bento XVI pediu deles maior compromisso e atuação na Igreja, dentro dos mais diversos espaços de ação. É certo que os jovens acolhem isso com carinho, mas a Igreja precisa orientá-los para viverem essa ação.

 

 

Começando a Conversa

Sempre encontramos párocos preocupados com a permanência na Igreja de jovens e adolescentes que recebem o crisma. É comum desaparecem logo após receber tal sacramento. Um bom número deles só volta para casar, outros desaparecem para sempre. E assim, a maioria torna-se “católicos do IBGE”. Muito se tem refletido sobre isso e como fazer para que atuem de modo prático e concreto na Igreja. Exatamente no momento que deveriam viver melhor seu batismo, acabam ficando fora da Igreja.

As Contrariedades

Vozes da catequese e pastorais dizem que jovem é assim mesmo: “Some, mas quando sentir que é hora e momento volta”; ou: “Adolescência e juventude não merece muito crédito, pois nem sempre fazem as coisas certas”; alguns ainda comentam: “Lugar do jovem é com aqueles que são iguais a ele, que fique nos grupos de jovens e somente.” Estigmas sempre evidenciados aos jovens. Concordamos que os grupos de jovens ajudam muito, mas não são e nem devem ser o único meio do jovem ingressar na ação eclesial.

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Os Desafios

São tantas possibilidades que o mundo oferece ao jovem. A televisão prende a atenção de maneira inacreditável. Horas a fio em frente à “telinha” sem perceber o tempo passar. O computador, nem se fala! Diante dele o tempo corre como um furacão. Urge deixar de lado a ilusão que jovem tem de descobrir tudo sozinho. Precisamos enfrentar os desafios.

3 passos para enfrentar os desafios

1º utilize a criatividade

O jovem é capaz e pode ajudar muito. Cada paróquia tem sua pastoral e os elementos que a especificam. É preciso ser criativo para que a pastoral seja um lugar de acolhimento. Para isso, é preciso convidá-lo a participar dela.

2º procure engajar o jovem

Isso parece estranho, mas muitos coordenadores de pastorais têm dificuldades em aceitar o jovem nesse processo. Afinal de contas, são idéias e questionamentos novos. A paróquia precisa viver essa reestruturação. Nos primeiros anos haverá dificuldades, mas com o tempo o processo acontece.

3º “Arrisque-se” a entrar no processo

É certo que em alguns anos haverá renovação paroquial e das lideranças. Coisas que não se pensava aparecerão, como: visão maior de conjunto. Se o processo for bem realizado virá a desacomodação, e a Igreja dará muitos passos.

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A Possibilidade

Há, neste grande Brasil, párocos que corajosamente se “arriscam” e ajudam os crismandos a bem viverem sua prática da fé. Há paróquias que, ainda no processo de catequese, os convidam a atuarem como auxiliares na catequese, missionários do dizimo, equipes de canto, liturgia, pastoral da criança, vicentinos-mirins, dentre outros. O segredo é ter coragem de convidá-los para atuarem no que se identifiquem, motivar os que já participam e inserir os que ainda estão fora, fazendo da Igreja uma célula viva, renovada e acolhedora.

 

 

Pe. Gelson Luiz Mikuszka, C.Ss.R é Missionário Redentorista da Província Redentorista de Campo Grande Curitiba/PR. Contato: [email protected]

Fonte: Revista Paróquias

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1 comentário

Maria Iracema silva 18 de setembro de 2019 - 15:21

Muito interessante as motivações

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