fbpx

A fase da adolescência na catequese é um chamado à vocação

por Redação

A orientação do catequista na fase da adolescência pode ajudar o catequizando a ter uma vivência mais cristã

Continuando nossa abordagem sobre as fases etárias e a Catequese, vamos conhecer mais sobre este interessante período: a fase da adolescência. Este jovem se preocupa com a aparência, a dica é aprofundar o tema “Homem e Mulher: imagem e semelhança de Deus”.

 

 

Primeiramente, os conflitos entre Ciência e Religião tornam-se mais intensos; nesta idade os jovens querem saber o por quê das coisas e não aceitam imposições. Portanto, Jesus Cristo deve ser para os jovens modelo de um homem comprometido com o seu povo e seus amigos, e a certeza da presença de um Deus Libertador.

Muitos deles estarão na idade de preparação para o Crisma, tempo oportuno para se falar em vocações, por isso é importante uma Catequese que os oriente para a busca de um mundo novo, mais justo e solidário. Estão na idade de provar tudo, de experimentar. Dessa forma, cabe aos catequistas, orientá-los, em nome da Igreja, sobre os riscos como as drogas e a violência, e o valor da sexualidade.

Sendo assim, os temas para os jovens de 14 a 16 anos deverão apresentar o Reino de Deus e suas exigências. Devem destacar o papel do jovem cristão na sociedade e na Igreja. Eles apresentam, portanto, capacidade de observar, opinar e discutir sobre os acontecimentos da vida social, política e religiosa.

Veja também:
Estão abertas as inscrições para o Catequistas Brasil 2020

Principais Características

  • Tudo gira em torno da personalização – fase da adolescência;
  • Base da formação de sua personalidade: família, escola, religião, amigos;
  • Formação de uma personalidade com perspectivas cristãs;
  • Funcionamento acentuado dos hormônios sexuais: mudanças físicas e psicológicas;
  • Comportamento diferente (destaca-se período de agressividade);
  • Turbilhão de emoções – período de contradições entre o que sente, pensa e age;
  • Tem dificuldades em enxergar as ameaças que o cercam;
  • Dificuldades causadas por falhas pessoais: dificuldades físicas, intelectuais e emocionais;
  • Possível comportamento em relação com o grupo: autoritários (mandam para serem imitados;
  • Influenciam naturalmente pelas características pessoais) ou submissos (imitam o líder, obedecendo ao que lhes é ordenado);
  • Em relação com o adulto exigem coerência e autenticidade.

Dinâmicas

  • Não expor aos outros as diferenças dos catequizandos para não haver constrangimentos;
  • Motivá-los ao canto e apresentações musicais a fim de educá-los musicalmente;
  • Proporcionar atividades atraentes e dinâmicas;
  • Incentivá-los para uma leitura sadia e necessária;
  • Motivá-los para a criação de textos e poesias;
  • Utilizar o uso das parábolas de Jesus e estimulá-los para a criação de novas parábolas, atualizando para os dias de hoje e na linguagem dos jovens de hoje;
  • Estimular para a participação nas atividades e eventos da comunidade – motivá-los para que a adesão seja espontânea;
  • Falar com segurança, firmeza, autoridade (eles querem sempre ouvir a verdade);
  • Proporcionar maior integração nas atividades não permitindo que sempre os mesmos façam tudo;
  • Organizar eventos que os integrem na comunidade e acompanhá-los nas atividades;
  • Introduzir momentos de reflexão sobre os sentimentos, conquistas, alegrias, esperanças da juventude – motivá-los e valorizá-los;
  • Promover encontros com pessoas especializadas para orientações sobre sexo e drogas, a violência na juventude;
  • Trabalhar com os sentimentos negativos presentes no grupo;
  • Com certo cuidado, integrar os pais nas atividades e eventos da Catequese;
  • Promover torneios, gincanas, bailes entre os grupos;
  • Criar espaço de conversação – diálogo aberto na Catequese;
  • Promover momentos de oração, de reflexão bíblica e retiros de espiritualidade;
  • Motivá-los para um engajamento pastoral e missionário na Igreja;
  • Promover visitas a asilos e creches;
  • Animá-los para a participação na Celebração Eucarística. Despertar o desejo de um verdadeiro encontro com Jesus na Eucaristia;
  • Possibilitar a participação dos adolescentes na vida da Comunidade, a fim de que eles possam assumir o compromisso de ir ao encontro de Jesus animados e apoiados pelo princípio de interação Fé e Vida.

 

Peregrinação Paulo Gil Home

 

Pe. Paulo César Gil é pedagogo e especialista em Psicopedagogia, coordenador da Dimensão Biblico-Catequética do Regional Sul I, coordenador de Pastoral e assessor da Escola de Catequistas da Região Episcopal Santana – Arquidiocese de São Paulo.
Fonte: Revista Paróquias

Você também pode gostar

Deixe um comentário

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Supomos que você esteja ok com isso, mas você pode optar por não usar os cookies, se desejar. Aceito Saiba Mais

Abrir conversa
Tem dúvidas sobre o Catequistas Brasil?
Olá, meu nome é Fabio! Como posso te ajudar?

Adblock Detectado

Desative a extensão AdBlock de seu navegador para uma melhor experiência em nosso site.