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A fase da adolescência na catequese é um chamado à vocação

por Redação

A orientação do catequista na fase da adolescência pode ajudar o catequizando a ter uma vivência mais cristã

Continuando nossa abordagem sobre as fases etárias e a Catequese, vamos conhecer mais sobre este interessante período: a fase da adolescência. Este jovem se preocupa com a aparência, a dica é aprofundar o tema “Homem e Mulher: imagem e semelhança de Deus”.

 

 

Primeiramente, os conflitos entre Ciência e Religião tornam-se mais intensos; nesta idade os jovens querem saber o por quê das coisas e não aceitam imposições. Portanto, Jesus Cristo deve ser para os jovens modelo de um homem comprometido com o seu povo e seus amigos, e a certeza da presença de um Deus Libertador.

Muitos deles estarão na idade de preparação para o Crisma, tempo oportuno para se falar em vocações, por isso é importante uma Catequese que os oriente para a busca de um mundo novo, mais justo e solidário. Estão na idade de provar tudo, de experimentar. Dessa forma, cabe aos catequistas, orientá-los, em nome da Igreja, sobre os riscos como as drogas e a violência, e o valor da sexualidade.

Sendo assim, os temas para os jovens de 14 a 16 anos deverão apresentar o Reino de Deus e suas exigências. Devem destacar o papel do jovem cristão na sociedade e na Igreja. Eles apresentam, portanto, capacidade de observar, opinar e discutir sobre os acontecimentos da vida social, política e religiosa.

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Principais Características

  • Tudo gira em torno da personalização – fase da adolescência;
  • Base da formação de sua personalidade: família, escola, religião, amigos;
  • Formação de uma personalidade com perspectivas cristãs;
  • Funcionamento acentuado dos hormônios sexuais: mudanças físicas e psicológicas;
  • Comportamento diferente (destaca-se período de agressividade);
  • Turbilhão de emoções – período de contradições entre o que sente, pensa e age;
  • Tem dificuldades em enxergar as ameaças que o cercam;
  • Dificuldades causadas por falhas pessoais: dificuldades físicas, intelectuais e emocionais;
  • Possível comportamento em relação com o grupo: autoritários (mandam para serem imitados;
  • Influenciam naturalmente pelas características pessoais) ou submissos (imitam o líder, obedecendo ao que lhes é ordenado);
  • Em relação com o adulto exigem coerência e autenticidade.

Dinâmicas

  • Não expor aos outros as diferenças dos catequizandos para não haver constrangimentos;
  • Motivá-los ao canto e apresentações musicais a fim de educá-los musicalmente;
  • Proporcionar atividades atraentes e dinâmicas;
  • Incentivá-los para uma leitura sadia e necessária;
  • Motivá-los para a criação de textos e poesias;
  • Utilizar o uso das parábolas de Jesus e estimulá-los para a criação de novas parábolas, atualizando para os dias de hoje e na linguagem dos jovens de hoje;
  • Estimular para a participação nas atividades e eventos da comunidade – motivá-los para que a adesão seja espontânea;
  • Falar com segurança, firmeza, autoridade (eles querem sempre ouvir a verdade);
  • Proporcionar maior integração nas atividades não permitindo que sempre os mesmos façam tudo;
  • Organizar eventos que os integrem na comunidade e acompanhá-los nas atividades;
  • Introduzir momentos de reflexão sobre os sentimentos, conquistas, alegrias, esperanças da juventude – motivá-los e valorizá-los;
  • Promover encontros com pessoas especializadas para orientações sobre sexo e drogas, a violência na juventude;
  • Trabalhar com os sentimentos negativos presentes no grupo;
  • Com certo cuidado, integrar os pais nas atividades e eventos da Catequese;
  • Promover torneios, gincanas, bailes entre os grupos;
  • Criar espaço de conversação – diálogo aberto na Catequese;
  • Promover momentos de oração, de reflexão bíblica e retiros de espiritualidade;
  • Motivá-los para um engajamento pastoral e missionário na Igreja;
  • Promover visitas a asilos e creches;
  • Animá-los para a participação na Celebração Eucarística. Despertar o desejo de um verdadeiro encontro com Jesus na Eucaristia;
  • Possibilitar a participação dos adolescentes na vida da Comunidade, a fim de que eles possam assumir o compromisso de ir ao encontro de Jesus animados e apoiados pelo princípio de interação Fé e Vida.

 

 

Pe. Paulo César Gil é pedagogo e especialista em Psicopedagogia, coordenador da Dimensão Biblico-Catequética do Regional Sul I, coordenador de Pastoral e assessor da Escola de Catequistas da Região Episcopal Santana – Arquidiocese de São Paulo.
Fonte: Revista Paróquias

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