O mês de maio é considerado o mês mariano, pois homenageia com maior ênfase a figura da Virgem Maria, mãe de Jesus
Durante os 12 meses do ano, a Igreja Católica possui a tradição de celebrar uma figura especial em casa um deles. Em maio, a homenagem se volta para a Virgem Maria, mãe de Deus, Rainha dos homens e dos anjos. O mês mariano é marcado pelo dia de várias aparições de Nossa Senhora no Mundo e contempla com fervor a devoção dos católicos para a figura sublime que ela representa, de amor, fé, obediência à Deus e compaixão.
Maria mãe de Deus e nossa
Identificada no Novo Testamento da Bíblia e no Alcorão, Maria também recebe a nomenclatura de Nossa Senhora, Santíssima Virgem e Virgem Maria. Ela estava noiva de José quando recebeu a visita do anjo Gabriel, que anunciou que ela foi a escolhida para ser mãe do filho de Deus. Através do seu sim, quando respondeu “Faça-se em mim a tua vontade”, iniciou-se o plano de salvação da humanidade e concebeu Jesus, através do poder do Espírito Santo.
Exemplo divino de figura materna, Nossa Senhora esteve presente em cada fase da vida de Jesus, como mãe amorosa e dedica a zelar por seu filho amado, acompanhou seus primeiros passos, testemunhou seus primeiros sorrisos e zelou por cada noite de sono. Ela, junto com José – pai terreno de Jesus- ensinou-o a fé, o amor, as leis de Deus e como ser um homem justo.
Maria também é exemplo de fortaleza, pois mesmo em meio às dificuldades não teve sua fé abalada. Aceitou os desígnios de Deus para sua vida sem medo, enfrentou cada momento difícil e nunca abandonou a oração. Quando Jesus foi crucificado, ela estava lá, sentindo a dor em sua alma de ver o mesmo Jesus menino que carregou em seus braços, sendo brutalmente sacrificado. Dessa forma, é inimaginável a dor de uma mãe ao testemunhar seu filho amado sendo torturado, humilhado e condenado à morte ainda mais de maneira tão cruel. No dia de sua paixão, Jesus nomeou Maria como mãe da humanidade.
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As aparições de Nossa Senhora
Primeiramente, as aparições de Nossa Senhora não se limitam a apenas relatos milenares. Durante toda a história, Maria reapareceu a humanidade em lugares e eventos diferentes. Essas são as famosas Aparições da Virgem Santíssima, reconhecidas e veneradas pela Igreja Católica Apostólica Romana. Sua presença no mundo traz fé, esperança e compaixão.
Elas acontecem justamente em meio a épocas conflituosas, devido ao seu carinho e preocupação para com os seus filhos. Revolvendo ou auxiliando assim, os problemas existentes, ou então, trazendo conforto e apontando alternativas aos filhos que sofrem.
Como exemplo pode-se citar as aparições de Nossa Senhora de Guadalupe e Aparecida, vindas de Maria em épocas de constante escravidão e sofrimento de índios e negros na América Latina. Também o caso de Nossa Senhora Auxiliadora que protegeu a Igreja Católica no conflito da guerra e por fim, Nossa Senhora de Fátima, que apareceu para alertar a humanidade sobre acontecimentos que viriam à tona.
A origem do mês mariano
Por volta do século XII, a Igreja Católica Apostólica Romana, instaurou a tradição de Tricesimum, isto é, a devoção de 30 dias à Maria. A época escolhida girou em torno dos meses de setembro e outubro, porém devido aos dias do calendário, foi definido que maio seria o mais apto para celebrar a solenidade da mãe de Deus.
Ao longo da história o mês de maio já foi o mês de outras homenagens de culturas e épocas. Na Grécia Antiga, nele era celebrado a deusa Artemisa, da fecundidade. Do mesmo modo, a Antiga Roma e a época medieval atribuíam ao mês a celebração da flora por ser o começo da primavera.
Portanto, hoje se celebra o mês mariano que envolve missas solenes dedicadas a Santíssima Virgem, orações especiais e coroações. É um mês em que também se celebra aparições de Maria para a humanidade, como Nossa Senhora Auxiliadora (24) e a mais recente Nossa Senhora de Fátima (13).
Oração para o mês mariano
Ó minha Senhora, sois a única consolação que de Deus recebo, sois o celeste orvalho que refrigera minhas mágoas; sois a luz de minha alma, quando está imersa em trevas; meu guia em minha peregrinação; minha fortaleza em minhas fragilidades; meu tesouro em minha pobreza; meu remédio às minhas chagas; minha consolação em minhas lágrimas; vós que sois meu refúgio em minhas misérias, e a esperança de minha salvação.
Ouvi minhas súplicas, e tende piedade de mim, como convém à Mãe de Deus que tem tanto amor aos homens. Concedei-me tudo o que vos peço, ó vós que sois nossa defesa e nossa alegria. Tornai-me digno de fruir convosco aquela grande felicidade que gozais no céu. Sim, minha Senhora, meu refúgio, minha vida, meu auxílio, minha defesa, minha fortaleza, minha alegria, minha esperança. Mãe de Deus, e que, portanto, bem me podeis obter essa graça, se quiserdes. Ó Maria, sois onipotente para salvar os pecadores: nenhuma recomendação vos é precisa, porque sois a Mãe da verdadeira vida.
-São Germano
Por Redação Catequistas Brasil
2 comentários
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Muito bom eu como catequista vou aderir essas orações para meus encontros amei os textos são bem detalhados.