O desafio de catequizar em tempos da pandemia do coronavírus
Quão desafiador estes tempos de “parada obrigatória” das escolas, produção, celebrações religiosas, comércio, trabalho, economia … a fim de unir-nos contra a propagação do Coronavírus que pode dar fim a vida terrena. Por que Deus, sendo tão bom conosco, permite tamanha provação? Talvez porque seja importante refletirmos na fragilidade do homem material e a importância da edificação do homem espiritual.
Tenho feito o suficiente para ser acolhido por Deus na eternidade? Minhas ações correspondem aos valores cristãos que expresso por palavras? Como anda meu relacionamento com Deus? Busco momentos de intimidade com Ele na oração, na presença aos Sacramentos? Na busca do bem comum? Tento amar ao próximo com o amor com que Deus me ama, ou fico constantemente preso aos meus empreendimentos pessoais como se somente eles fossem importantes?
Não está nada fácil, mas devemos colher alguns aprendizados neste cenário. O que é essencial para a vida de cada um de nós? Somos obrigados a parar para refletir e reconhecer que somos filhos amados de Deus, constantemente cuidados por Suas Mãos, e que temos irmãos, que apesar de diferentes de nós, tem a mesma dignidade de filhos, os quais devemos compreender e ajudar, pois formamos a grande família do Corpo Místico do Senhor Jesus. “Se vos amardes uns aos outros como eu vos amei sabereis que sois meus discípulos” João 13:35
Afastar-se é um ato de amor!
Está na hora de expressarmos o quanto amamos nossos amigos e parentes. Teremos que ficar separados fisicamente de alguns por um determinado tempo, isolados em casa algumas vezes com aqueles mais próximos devido a pandemia do Coronavírus. Devemos ser pacientes com os defeitos dos nossos familiares próximos, pois também temos os nossos próprios defeitos com os quais os obrigamos a conviver, utilizando-se do perdão quantas vezes forem necessárias. Nesta vida quando perdemos este amor original da família, por falta de comprometimento com o intercâmbio amoroso que deve existir sempre (amo primeiro e sem esperar retribuição, mas o coração do outro é tocado e ele me amará de volta e assim se constrói um círculo virtuoso de amor). Não há outra equação possível para o amor: ou amamos sempre ou não amamos o suficiente!
Não viver um automatismo (acordar, estudar, comer, trabalhar, pagar as contas, etc.), mas colocar um propósito pelo qual vale a pena estar vivendo. Para o catequista por exemplo, podemos acompanhar nossos catequizandos e famílias com nossas orações, enviando-lhes, se possível pelos meios digitais, uma leitura orante da Bíblia.
Plante sementes nas mídias sociais
Existem tantos vídeos e áudios no youtube, é só escolher um que tenha a linguagem próxima de sua turma e “regar” diariamente o grupo de WhatsApp dos pais e catequizandos com a mensagem cristã da Palavra de Deus, que trará sementes de paz e esperança aos seus corações.
Unamos sempre nossos sofrimentos ao sofrimento salvífico de Cristo na cruz, entendendo que uma contrariedade enfrentada com auxílio do Senhor pode ainda levar a conversão e salvação de muitos nesta terra. Se Maria não fosse a predileta, Jesus poderia tê-la poupado do sofrimento, mas sabemos que não foi assim… Se tivermos que sofrer, façamos como Nossa Senhora aos pés da cruz, entreguemos tudo a Deus e nos tornamos como sacrifícios vivos e fontes de salvação para o próximo.
Fidelidade a Deus, fidelidade ao amor de Deus que tudo pode! Paz e bem!
5 comentários
Maravilhoso, ser catequista cristã e estar disponível para todos os momentos com a presença do senhor Jesus.
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Gostei muito tenho procurado esclatrcer e me informar pra passar prós catequizandos
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