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A importância de catequizar com a boca e com a vida

por Redação

A importância de catequizar vai além dos encontros com os catequizandos

Acredito que com a nossa experiência de catequistas, podemos tornar-nos melhores cristãos. Porque passamos para uma posição de destaque, isto é, ao darmos visibilidade ao Evangelho estamos como que sobre um foco de luz, com os olhos das crianças voltados para nós.

E embora as crianças mais novas sejam menos capazes de verbalizar o que vêem, possuem por outro lado uma capacidade maior de sentir as incoerências do seu catequista.

 

 

Se calhar, a verdadeira questão para o catequista seria: como testemunhar sem adesão à proposta de Cristo? Como catequizar sem assumir o compromisso? Eu diria que é impossível, pelo menos na sua totalidade. Apesar desta “pressão” para assumir e viver aquilo que é transmitido, isso não faz desvanecer as suas imperfeições e a sua incapacidade para atingir a meta… que é Cristo.

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Práticas para catequizar e ser catequizado

Todos estamos a caminho. E como tal, é necessário um trabalho constante. Da minha experiência essas práticas podem ser feitas em algumas vertentes.

Reflita a proposta

A cada preparação de um encontro, depois de tomar conhecimento, ler sobre o tema, pesquisar e refletir sobre o mesmo, sugiro que o “coloque de lado” por uns dias.

Dá-se assim espaço à diferenciação espiritual dos conteúdos. Durante uns dias, após a preparação inicial, começe a ler na sua vida a proposta daquele encontro. E da teoria passe à prática. Com aquilo que “vier ao de cima”, ou seja, da inspiração divina, sem forçar essa experiência, procure o sentido pessoal da proposta.

Leia os sinais

Com seriedade, seja capaz de fazer uma leitura da realidade. Aponte as suas fraquezas e as suas forças, não para “fazer inventário”, mas para reconhecer a situação e com a sua realidade concreta fazer caminho. Somos peregrinos nas coisas de Deus, e como tal, não basta andar por andar. É preciso saber onde estamos e para onde queremos ir.

Tenha coragem

Às vezes somos mais desleixados, não é? Pois, pelo menos eu costumo ser. Então lá vou criando algumas técnicas que me ajudam a superar esta dificuldade.

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Método eficaz

Ao longo do ano proponha aos catequizandos tarefas concretas de interiorização da mensagem de cada encontro. Coisas que sejam realizadas até ao próximo encontro (usualmente uma semana) e… faça também!

É um teste eficaz à nossa capacidade de compromisso às coisas pequenas. E evita aquele sentido de dar “trabalho de casa” para as crianças; pois o catequista também o irá fazer. Torna-se assim uma tarefa e um compromisso do grupo. Da caminhada que fazemos todos juntos, catequistas incluídos!

Sem compromisso, sem procedimento, sem atitude, ganha-se espaço ao estilo do café descafeinado, ao sem sabor. A dinâmica do Reino de Deus apela a vôos bem mais altos, aderindo à radicalidade de uma vida em abundância.

Silvino Manuel Silva Henriques é Catequista em Portugal, com formação em Catequese e cursa Biociências.

 

 

Texto publicado e adaptado por Redação Revista Paróquias 

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2 comentários

Arlene Gomes de Sousa 20 de agosto de 2019 - 21:39

Bem legal…fazer também junto uma tafefa proposta.

Resposta
Terezinha de Queiroz Aguiar 23 de agosto de 2019 - 10:14

Sou Catequista por amor tenho certeza que o texto que acabei de ler faz parte da minha história como catequista. Obrigada

Resposta

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