As brincadeiras para catequese auxiliam na evangelização de uma maneira lúdica e eficaz
O brincar é uma forma de comunicação. O momento da brincadeira é uma oportunidade de desenvolvimento para a criança. Através do brincar ela aprende, experimenta o mundo, possibilidades, relações sociais, elabora sua autonomia de ação, organiza emoções. Sendo assim, as brincadeiras para catequese podem auxiliar na aprendizagem da linguagem e a habilidade motora além de contribuir com uma evangelização lúdica e eficaz.
A seguir, separamos algumas brincadeiras para catequese que irão ajudar os pais e catequistas e evangelizar os catequizandos de uma maneira divertida:
Queimada
Tema: pescadores de homens
Material: Bola, espaço grande riscado no chão.
Objetivo: Queimar (evangelizar) o maior número de pessoas para Deus.
Regras da Queimada comum
- Dividir a turma em 2 grupos: Grupo A – Evangelizadores / Grupo B – Os não evangelizados;
- Os do Grupo A serão avisados de que deverão trazer para Jesus as pessoas do outro grupo;
- Os do Grupo B não saberão que são os não evangelizados;
- Quando os do grupo B forem queimados, os do Grupo A farão uma grande festa;
- Quando os do Grupo A forem queimados farão parte do “Céu-Exército de Deus”, estarão assim contribuindo para a construção do Reino;
- Só ao término da brincadeira conta-se para o Grupo B a intenção do jogo.
Pregação: O mundo sempre quer nos impedir de ficarmos no time de Deus, tentam “nos queimar”, levar ao pecado. Contudo, os não-evangelizados vivem esquivando-se das chances de conhecer Jesus, é preciso tentar várias vezes até sua conversão.
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Passar Jesus
Tema: Acolher Jesus
Material: uma medalha de Jesus
Desenvolvimento
- Todos em círculo de mãos postas;
- Um jogador no centro vai passando a mão entre as mãos dos jogadores com a medalha e deixa com um dos participantes;
- Pergunta aos outros participantes: “Quem está com Jesus?” Este, se acertar vai passar a medalha, se errar deve-se orar para também perceber onde está Jesus;
- Cessar quando acabar o interesse.
Pregação: Valorizar a presença de Jesus em nossas vidas.
Noé, posso entrar?
Tema: arca de Noé.
Público: crianças, 8 pessoas.
Material: para cada criança: máscara (ou cartão) de animal.
Desenvolvimento: antes da brincadeira distribua os cartões ou máscaras. Cada criança será então o animal que está descrito no seu cartão. Cada criança só poderá andar quando o Noé chamar o nome do bicho e deverá imitar o passo do bicho. Uma das crianças (ou um adulto) é escolhida para ser o Noé e fica num lado da sala.
Todas as outras crianças ficaram no outro lado da sala, de frente para o Noé. As crianças perguntam: “Seu Noé posso ir? Quantos passos?” O Noé responde, por exemplo: “5 passos de coelho”. Assim, as crianças com máscara/cartão de coelho devem dar 5 pulinhos para frente. E assim sucessivamente: as crianças perguntando e o Noé dando as instruções: tantos passos de tal bicho.
Você pode combinar que se o Noé disser “x passos de bicharada” todas as crianças andariam, cada qual tantos passos imitando o seu próprio bicho.
A sugestão é que atrás do Noé haja uma porta ou local que represente a arca e as crianças, à medida que vão chegando perto do Noé são encaminhas para dentro deste local. Após a brincadeira (todas as crianças dentro da “arca”) pode-se contar a história do dilúvio ou fazer alguma atividade relacionada.
Lembre-se de pedir ao Noé que distribua bem os passos, para que não fiquem crianças muito atrás. E também que ele não se empolgue e diga de uma vez só todos os passos necessários para atravessar a sala.
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Tomé, onde está a sua fé?
Tema: o discípulo Tomé.
Público: adolescentes, 8 pessoas.
Material: papel e canetas.
Desenvolvimento: todo mundo já deve ter brincado de Detetive; nesta brincadeira temos como personagem o assassino, o detetive e as vítimas.
Na brincadeira Tomé onde está a tua fé? teremos novos personagens: Jesus, Tomé e os apóstolos.
Escreva sobre um papel “Jesus”, sobre outro “Tomé” e tantos “Apóstolos” quantos necessários para completar o número de crianças. Dobre os papeis e sorteie.
As crianças se colocam num círculo e Jesus deve discretamente piscar com um olho para qualquer das crianças, enquanto Tomé tenta descobrir qual criança é Jesus.
Jesus é sinal de vida nova, quando ele piscar, se a criança for um apóstolo deverá dizer: “Jesus está presente e vivo no meio de nós!”
Tomé não acredita que Jesus esteve presente no meio dos apóstolos porque não o vê, procura descobrir onde está Jesus.
Quando Tomé descobrir, ou pensar que descobriu, este indicará a pessoa dizendo: “Mestre, é você mesmo!”
Se a criança que Tomé indicou seja um dos apóstolos, estão, quem estiver representando Jesus, manifesta-se dizendo: “Tomé, onde está a sua fé?”. Repita a brincadeira umas poucas vezes e encerre antes que as crianças percam o interesse.
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Boliche de Jesus
Tema: Só Jesus Salva.
Material: garrafas pet coloridas ou encapadas, uma bola comum ou bola de meia.
Desenvolvimento: nas garrafas deverão ser escritos sentimentos maus. Ex: ódio, inveja, mentira, egoísmo, vaidade, preguiça, falta de oração, ciúme, desobediência, etc.
Contudo, durante o jogo, esses sentimentos citados serão derrubados por Jesus (bola). Quem conseguir derrubar todas as garrafas (strick), atinge a salvação.
Vigiais e orai
Material: Uma bola
Preparação: As crianças formam um círculo bem grande conservando bastante espaço entre si. Uma delas recebe a bola.
Desenvolvimento: Ao sinal de início, a bola vai ser passada de uma em uma à volta do círculo, o mais depressa possível, sem faltar ninguém. A certo apito ela é mandada na direção contrária sem perda de tempo. Os sinais são dados a intervalos irregulares, ora demorados, ora seguidos com rapidez para exigir atenção contínua dos jogadores. Quem não obedecer prontamente a ordem e não arremessar a bola depois do sinal, paga uma prenda. A vitória é dos jogadores que termina a brincadeira e não pagam prendas.
Jacó e Raquel
Idade: 9 anos em diante
Material: Lenço, sininho
Local: Sala, quadra
Formação: círculo
Organização: alunos em círculo, mãos dadas para limitar o espaço onde 2 companheiros vão correr. Jacó com olhos vendados e Raquel com um sininho.
Execução: ao sinal de início, Raquel correrá dentro do círculo soando o sininho. Sendo assim, Jacó (levantará) tentará pega-la. Quando for apanhada, os dois escolhem os substitutos.
Partilha
Após as brincadeira para catequese, converse:
- Do que gostaram? Do que não gostaram?
- Houve desobediência às regras? O que causou?
- Todos se envolveram? Por quê?
- Como foi a relação com os outros? De respeito, ajuda, companheirismo…?
- Quem ganhou? Por quê? O que sentiu?
- Quem perdeu? Por quê? O que sentiu?
- As atitudes que tomamos durante o jogo são as mesmas que tomamos em nosso dia-a-dia? Como? Por quê? O que podemos mudar? O que devemos conservar?
De acordo com a Pastoral da Criança, através das brincadeiras para catequese, a criança ultrapassa a realidade, transformando-a através da imaginação. A brincadeira é uma das formas encontradas para expressar sentimentos e desejos. Dessa forma, os adultos podem estimular a imaginação das crianças, despertando ideias, questionando-as e incentivando para que elas mesmas encontrem as soluções para os problemas que possam surgir.