fbpx

Saiba como trabalhar o diálogo e a comunicação na catequese

por Redação

A importância de trabalhar o diálogo e a comunicação com seus catequizandos 

O diálogo sempre foi importante para o desenvolvimento das potencialidades humanas tanto no nível pessoal, como no cultural e social. Sendo assim, feita à imagem e semelhança de Deus, a pessoa descobre-se como ser dialogante como o é o próprio Deus.

 

 

Mas, o que vem a ser diálogo?

Diálogo não é…

  • conversa para legitimar resoluções já tomadas;
  • um meio de “dobrar“ o outro;
  • só ouvir ou só falar;
  • uma conversa que só pode ter um resultado final;
  • dar bons conselhos a quem não sabe nada;
  • algo que só é considerado bem-sucedido quando convencemos o outro;
  • conhecer a opinião do outro para poder combatê-lo melhor.

Leia mais: 
Estão abertas as inscrições para o Catequistas Brasil 2020

Diálogo é…

  • um ato de mútua aprendizagem;
  • uma oportunidade para conhecimento do outro;
  • uma conversa cujo resultado não se prevê;
  • um exercício de respeito
  • uma comunicação horizontal;
  • algo que pode ter sucesso mesmo quando as opiniões divergentes são mantidas;
  • crer na boa vontade do outro, mesmo se discordamos.

Em primeiro lugar, um dos grandes meios que temos para nos comunicar, de encontrar o caminho de pessoa a pessoa é a palavra. A linguagem é a arma mais poderosa e mais eficiente que o homem possui. É com a palavra que nos comunicamos com o próximo. Uma palavra pode: agradar, ferir, convencer, estimular, entristecer, instruir, enganar, louvar, criticar ou aborrecer as pessoas a quem for dirigida.

A linguagem é o instrumento essencial das relações humanas

Na comunicação entre as pessoas é tão importante quanto a enxada para o lavrador ou o torno para o mecânico. Se ela é tão importante, devemos cercá-la de todos os cuidados possíveis. Portanto, devemos nos esforçar para que nossas palavras pelo tom, oportunidade e adequação sejam um meio de comunicação.” (Me. Ma. Helena Cavalcanti)

Caminhar para a unidade da comunidade, respeitando a diversidade, exige que se evitem rótulos preconceituosos, que se busque em conjunto o Reino de Deus, ainda que por caminhos diferentes.

Espiritualidade do diálogo:
  • nas relações da pessoa consigo mesma: amor à verdade, desejo de conversão, humildade, capacidade de autocrítica e de perdão, despojamento, plasticidade mental, alegria, vontade de aprender…
  • no convívio com o outro: caridade, paciência, fraternidade, ternura, superação de preconceitos, solidariedade, lealdade…
  • nas relações com Deus: descoberta da presença de Deus, compromisso com o Reino, oração, confiança na ação do Espírito Santo, vida sacramental, espírito de fé, esperança inabalável, amor incondicional.
Lembrete

Comunidade é o engajamento livre e espontâneo de cada um numa ordem superior. Aí cada um deve procurar a harmonia com os outros estando sempre prontos a vencer-se e a dominar-se. (Me. Ma. Helena Cavalcanti)

Nunca estamos prontos e acabados. Conversão deve ser atitude constante do cristão e o outro nos ajuda a ver onde precisamos crescer. Sendo assim, diálogo na catequese não é só uma questão metodológica, ela deriva de um certo modo de compreender Deus e a vida. É um especialíssimo caminho de santidade.

Leia também:
Qual é a diferença entre catequese e evangelização?

Comunicação 

Dessa forma, a missão do catequista é fazer ecoar a Palavra de Deus. Ele é sobretudo um comunicador, por isso “é necessário que a catequese estimule novas expressões do Evangelho na cultura na qual este foi implantado.”(DGC 208). Contudo, toda a formação do catequista deve estar finalizada nesta arte da comunicação da fé pois, na ação catequética, catequistas e catequizandos são sujeitos da comunicação.

Sendo assim, nesta comunicação dialogal o importante não são tanto os meios de comunicação, mas os gestos interpessoais. Acima de tudo, é preciso descobrir cada vez mais a linguagem da pessoa: é a linguagem primordial. “Devemos nos esforçar para que nossas palavras pelo tom, oportunidade e adequação sejam realmente um meio de comunicação.” (Me. Ma. Helena Cavalcanti)

Daí a necessidade de se exercitar na comunicação humana, afetiva e valorizar a Liturgia como um dos grandes meios de Deus comunicar-se conosco. Contudo, neste sentido é de suma importância o uso dos elementos culturais, particularmente os simbólicos, que possam favorecer mais facilmente a partilha.

 

Peregrinação Paulo Gil Home

 

Bibliografia
  • Madre Maria Helena Cavalcanti: A arte de conviver;
  • Diretório Geral para a Catequese;
Fonte: Catequisar

Você também pode gostar

Deixe um comentário

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Supomos que você esteja ok com isso, mas você pode optar por não usar os cookies, se desejar. Aceito Saiba Mais

Abrir conversa
Tem dúvidas sobre o Catequistas Brasil?
Olá, meu nome é Fabio! Como posso te ajudar?

Adblock Detectado

Desative a extensão AdBlock de seu navegador para uma melhor experiência em nosso site.